Antes do conto um pequeno aviso:
Fui acusado de estar começando a escrever bem. Para deixar as coisas claras sobre a qualidade da pseudo-literatura produzida nesse blog, escrevi uma bosta de texto ou um texto de merda, literalmente. Meninas românticas, críticos literários de blog e outros que vieram aqui procurando sensibilidade e algum tipo de qualidade, não recomendo a leitura abaixo. Aos que ainda assim se arriscarem, não digam que não avisei.
- Então, deixa eu te contar... Estava lá no banheiro da avó da mina, já meio apertado pra mijar. Levantei a tampa do vaso botei o troço pra fora, mirei com todo cuidado pra não fazer lambança na casa da véia.
- Sei...
- Porra não faz essa cara, deixa eu contar.
- Pois conte logo.
- Então eu tava lá com o pau na mão, pronto pra desaguar, quando vi aquele cocô me olhando de rabo de olho.
- Peraí, como é que um cocô pode olhar alguém? Ainda mais de rabo de olho?
- Porra! Sabe quando você dá descarga e pensa que a merda desceu, mas ela fica presa e escondida naquele buraco do vaso? Pois é, tinha um bosta lá só com a pontinha pra fora, não dava pra mijar com aquela coisa me encarando, cara.
- Só dar a descarga.
- E o que você acha que eu fiz? Meti o dedão na descarga, xingando a porra do cagão que não desovou o defunto direito.
- Deu sua mijada e foram felizes para sempre
- Porra nenhuma! A merda não desceu. Deu umas piruetas e voltou à tona. Era enorme, mermão! Um imenso cagalhão preto boiando lá no meio daquela louça branca.
- Que merda... Literalmente.
- Meti a mão na descarga de novo, puto da vida. O bicho rodopiou, se dobrou, a água escorreu e ele continuou lá boiando e me encarando... Uma porra duma anaconda de bosta. Eu Tava apertadão, fechei os olhos e mijei em cima dele pra ver se amolecia, terminei o serviço, mandei outra descarga, a água passou de amarela pra incolor de novo e a bosta lá boiando insistente. Provavelmente aquele tolete tava rindo de mim. Eu tava fodido, sem poder sair do banheiro.
- Ué, por que?
- Porra, se eu saísse e deixasse a merda lá boiando iam pensar que eu tinha cagado e deixado a sujeira lá. Cara, nunca que um cagalhão descomunal daqueles ia sair do meu rabo. O cu que cagou aquilo perdeu todas as pregas, se é que ainda tinha alguma. Eu não queria ficar com fama de cagão na família da minha mina... Entende?
- Entendo sim, mas o que você fez?
- Vi que a descarga não ia derrotar o toletão sozinha. Pensei em meter a mão e quebrar o bicho pra ver se ele descia, mas nunca que eu ia botar a minha mão na merda dos outros.
- Pegasse alguma coisa pra cutucar o troço.
- Foi o que fiz, catei aquela vassourinha de limpar o vaso que tava ali do lado, Olhei pro cagalhão com raiva e ataquei. Era duro pra cacete o que me deixou mais puto. Remexi aquilo com força, a água nojenta respingando nas bordas... Desmanchei o tolete, agora parecia uma sopa de bosta no vaso.
- Problema resolvido.
- Porra nenhuma!
- Como não?
- Eu tava lá felizão, olhando praquela água imunda e apertando o botão da descarga. O vaso borbulhou, regorgitou, a porra da água subiu quase até a borda e não desceu. Puta merda! Olhei na minha mão e só tinha o cabo da vassourinha. A porcaria tinha quebrado, quando dei descarga entupiu a porra do vaso.
- Caralho!
- Mermão, eu suava que nem um porco olhando aquele vaso cheio quase até a borda com um negócio que parecia caganeira. Aquela merda remexida fedendo pra cacete. Fiquei lá sem saber o que fazer. Até começarem a bater na porta. Estavam preocupados, eu tinha até perdido a noção do tempo.
- Era a bosta do capeta, cara
- Não zoa, mas tu tem razão, quem defecou aquilo devia estar possuído pelo demo mesmo, cu humano nenhum podia produzir um troço tão nefasto.
- Como acaba a história?
- Derrotado, eu não tentei nem explicar o que tinha acontecido. A família toda já estava me esperando na porta do banheiro. Tomei o remédio pra diarreia que me deram e me mandei pra casa, fingindo não ouvir os risos dos primos da mina.
- Vão te zoar pro resto da vida.
- Que nada, no outro dia liguei e terminei o namoro por telefone mesmo. Não dá pra continuar um relacionamento depois dum negócio desses.
Todo mundo aí também já teve uma merda insistente da qual não consegue se livrar?
ResponderExcluir"Porra, se eu saísse e deixasse a merda lá boiando iam pensar que eu tinha cagado e deixado a sujeira lá."
ResponderExcluirEsta é a frase emblemática do conto!
Sim, mas pelo menos, quando aconteceu, foi com a minha. O jeito é arrumar um pauzinho e coisa que o valha e desfazer o estrago.
As boas histórias de merda. São clássicas.
ResponderExcluirabraço
kkkkkkkkk Que nojo! Claro, que já teve, o jeito foi pegar um balde, kkkkkkkk Efeito da montila com coca, nunca mais fui pobre pra beber isso. kkkkkkkkk
ResponderExcluirMe acabando de rir... kkkkkkkkkk Não paro de rir!
Bjs ú&e =***
O moço, apesar de desajeitado, é obstinado. E obediente: como não fez o trabalho, saiu da moita!
ResponderExcluirMeninaMisteriosa
Cara adorei o textos .. sem duvidas! muito bom .. o mais hilario nisso tudo é vc batendo cabeça pra mandar aquele elemento pro inferno! .. uahsuahuha
ResponderExcluirBom ja tive um episodio deste sim, mas foi em ksa, porem era dia de festa e tinha gente na fila do banheiro e essa 'gente' era a minha nova sogra :X
relacionamento fadado ao fracasso, fato!
ResponderExcluirmas a fama de cagão impera, mesmo com o fim do namoro. kkkk
Ta aí, a vedadeira merda que não afunda, a bosta desagradável que não se toca e desaparece logo ralo abaixo.
ResponderExcluirNão importa o que se faça, o que se diga... O inconveniente sempre retorna.
Haja paciência!