Há muito tempo estava insatisfeito com a vida e cansado das pessoas. Tentou solucionar o problema mergulhando no fundo de si mesmo, uma maneira de fugir de todas as outras pessoas de uma vez por todas.
Foi uma enorme desilusão, o fundo de si mesmo não era o que imaginava. Não passava de um pequeno espaço úmido, abafado, mal iluminado e sujo. E o pior de tudo: As outras pessoas também estavam lá.
Saiu de si mesmo o mais rápido possível, decidido a nunca mais voltar. Parou de frescura e derrotou sua insatisfação afogando o fundo de si mesmo com doses generosas de Vodca.
A vodka é sempre curativa. Assim como o scotch e a cerveja. Mulheres, ressacas que vem na véspera. Necessárias. Bacana seu blog, Fabião. Aindão não conhecia. Abração.
ResponderExcluirEstou com o Moska, vodka é A bebida, bebo qualquer destilado, menos cerveja. E sempre é a melhor forma de afundar o si mesmo.
ResponderExcluirbjos, ú&e =********
Meu poço é cheio de gordura.
ResponderExcluirÀs vezes o maior castigo é o convívio com a loucura mental própria. Boa reflexão meu caro.
ResponderExcluirAbs!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuando nos cansamos de tudo e todos,até de nós mesmos,vem o porre.Na ilusão da melhor fuga.Mas necessário de vez em quando.
ResponderExcluirbjssssss
Que sede! rss
ResponderExcluir;)
tenho medo de vodka...
ResponderExcluirOuvi dizer que há quem goste de espaços apertados, umidos, mal iluminados e sujos. Que ruim mesmo é quando o fundo de si é vasto e vazio, e quando se grita por ajuda, o eco retorna. Bom, foi o que ouvi dizer.
ResponderExcluirE eu que não consigo afogar o meu íntimo?
ResponderExcluirMas depois de te ler não vou mais mandar pessoas pra lá antes de fazer uma faxina!
beijos!
Claustrofóbicos preferem vodka?
ResponderExcluirSabe, Fábio, mergulhar nem sempre é bom e o fundo de um poço pode ser o fundo de um copo ou de uma garrafa. De qualquer modo, nem sempre vale a pena sofrer - mas há amor que vale a pena tentar resgatar. Viver é essa danação. numa hora a gente se acha e logo em seguida a gente se perde.
E você está fera em short stories.
grande abraço,